A pia da cozinha dele estava sempre cheia de louças. Sobre a mesa, pilhas de papéis, revistas antigas, copos e talheres que nunca voltavam para o armário.
Pelo chão, sacolas com objetos esquecidos se acumulavam. No canto da sala, um sofá quase invisível sob roupas e almofadas fora do lugar.
No guarda-roupa, roupas que ele não usava há anos ocupavam espaço. Ainda assim, ele não se desfazia de nada, achando que um dia poderia precisar.
A casa toda passava a sensação de caos, como se organização e limpeza tivessem sido deixadas de lado há muito tempo.
O ambiente em que vivemos reflete o nosso interior. Se nossa casa está cheia de bagunça, nossa mente também pode estar sobrecarregada.
Por isso, é importante renovar as energias: abrir janelas, deixar o sol entrar e permitir que o vento leve o que já não nos serve.
Guardar roupas que nunca usamos ou acumular objetos sem necessidade não faz sentido. Doar o que não nos é útil pode ajudar outras pessoas e nos trazer uma sensação de leveza.
Quando organizamos nossa casa, organizamos também nossos pensamentos. O ambiente limpo e arejado traz clareza e bem-estar.
Mas não é só o espaço físico que precisa de renovação. Muitas vezes, carregamos dentro de nós sentimentos que já não deveriam estar ali: mágoas, tristezas, lembranças ruins.
Assim como objetos esquecidos acumulam poeira, emoções negativas podem nos fazer mal se não forem liberadas.
Deixe as boas energias circularem. Arrume sua casa, sua mente e seu coração. Permita que o amor e a leveza façam parte do seu dia a dia.
A limpeza externa ajuda na saúde do corpo. A limpeza interna fortalece a alma.
Ednay Melo
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